Stevens gosta de deixar claro que há um “analfabetismo científico” no nação, um desconhecimento da gravidade da ciência - principalmente entre os políticos -, que se mostra em entraves burocráticos e em cortes. “Quando você tem as pessoas que definem leis, que definem orçamento, que não têm ideia do que acontece numa universidade, temos o maior dificuldade possível”, ele diz.
Apesar do nome de gringo, Stevens, quarenta e seis anos, é carioca, construído entre Andaraí e Tijuca, na zona norte do Rio. “ click the following internet site ”, ele encontra, foi uma tentativa dos pais - que se chamam Clodoaldo e Márcia - de manter a sonoridade estrangeira dos sobrenomes, Kastrup e Rehen. “A primeira opção do meu pai era Darwin. Fico muito feliz de ele ter desistido pouco antes de eu nascer, pelo motivo de eventualmente eu iria terminar desistindo de fazer ciência”, ele ri.
Entretanto a ciência não veio cedo na vida do mouse click the following web site . O primeiro sonho de carreira era ser jogador de vôlei. Depois, Stevens enveredou na música, como percussionista das bandas Tyrannosaurus Reggae e A Mula Rouca. Às vésperas do vestibular, ainda estava pela dúvida entre comunicação e veterinária, porém acabou pela biologia. Uma das coisas que o influenciaram na decisão foram revistas de divulgação científica - “Basicamente a Ciência Hoje e a Superinteressante.
Era o que tinha com intenção de ler”, diz. Trip. Muito se fala, em círculos de tecnologia, da ideia de singularidade, de que vamos nos juntar com a máquina. Uma outra visão para o futuro é mais orgânica: transformações genéticas para criar humanos melhores, please click the following website . Você encontra que o futuro é mais biológico ou mais computadorizado?
Stevens Rehen. Acho que vamos combinar, inclusive, estas tecnologias. A gente viveu, e vive ainda, um desenvolvimento tecnológico muito acelerado. Só que ao mesmo tempo, nos últimos 5 anos, está acontecendo bastante coisa em termos de know-how de manipulação genética. Agora tem até esses chamados biohackers, que estão fazendo manipulação genética em si mesmos. Eu acho que no futuro vamos estar efetivamente trabalhando este conceito de Our Site .
Quem sabe não, a médio prazo, uma transferência direta da consciência afim de máquina, todavia de certa forma a gente prontamente se fundiu com a máquina, né? Ao menos com o celular. E ainda mais prontamente com a ideia dos wearables, de ter tecnologia grudada no teu organismo, ou implantada no seu corpo. Isso vai ocorrer. A gente não consegue frear, seja a tecnologia ou a biotecnologia.
Entretanto isto não me assusta. Não imagino se otimista ou se browse this site . Eu vejo o homem atualmente mais do que era no passado. É claro que assusta sonhar que somos muito diferentes de um cara de 1900, não apenas em ligação à expectativa de vida, contudo em relação a algumas experctativas bem como.